Está comprovado! Tenho pânico de packs of teens (não gosto de ser daqueles que usam expressões em inglês pra qquer coisa, mas neste caso a idéia que passa é melhor que em português. Apesar que matilha de adolescentes pode ser também)!
Ontem fui jantar no Almanara (que merece um post à parte qquer dia desses) com a Dani, minha mãe, Lelê e Vanessa. Shopping sexta à noite normalmente é lotado. Normalmente tem bastante gente jovem. Normalmente não é uma experiência agradável. Só que ontem, 80% das pessoas que vc tinha que desviar nos corredores, nas lojas, na praça de alimentação e mesmo no estacionamento, variavam da idade de 12 a 15 anos!
Uns falavam alto e grosso pra impressionar os amigos ou as meninas, que andavam de mãos dadas falando entre si. Outros não estavam nem aí e desafinavam mesmo - o diferencial de gênero nesse caso era a indumentária.
Achei que era uma excursão de algum colégio de uma cidade mais interior que Campinas. Isso porque quando tinha a idade deles, tinha excursão do colégio uma vez a cada semestre, mais ou menos, pra gente assistir a alguma peça de teatro em SP, ou uma exposição, ou algo cultural e prafrentex. Daí, como adolescente não pode viver só de ver peça Ornitorrinco do Rosset, no final do dia íamos a um shopping - lembro de termos ido ao Iguatemi e também ao Shopping Paulista uma vez (atravessávamos a Paulista em hordas, do McDonalds ao Shopping e vice-versa, deixando motoristas e monitores do colégio em pânico). Mas o preferido era o Morumbi mesmo. Pra quem só tinha Iguatemi Campinas, naquela época bem menor que hoje, o Morumbi era um monstro! Havia muitas lojas legais, restaurantes de fast food que só existiam em SP (como Pizza Hut, por exemplo), um espaço de fliperama muito bacana e tinha até mesmo uma loja de instrumentos musicais e outra de modelismo!
Enfim, quando vi tanto adolescente junto, comecei a achar que era uma excursão do mesmo tipo das que eu participava quando moleque, só mais meia-boca (porque sempre tem alguém mais jeca que você, tirando foto da grande árvore morta na entrada do D. Pedro. É toda uma cadeia alimentar). Mas o mais estranho é que ficava apreensivo quando via chegando no sentido contrário um bando de adolescentes com roupas bizarras, todos de boné, celular a tira-colo e com máquina digital na mão! Começava a apressar o passo e tentar chegar logo no Almanara, comer e ir embora! Nunca aquele lugar pareceu tanto um oásis quanto os designers que projetaram o restaurante queriam que parecesse.
Aliás, isso me faz lembrar outro trauma. Nesso caso, mais um medo de algo que pode vir a acontecer: quando for pai. Queria muito um dia ter um filho, ou filha. Mas me causa ainda mais pânico pensar que terei que lidar nessa fase com a sociabilidade dos meus filhos com os amiguinhos deles. E o pior, o mais apavorante e aterrador de toda a história: lidar com os pais deles!! Pais que quando estão com outros pais se fazem de machões, mães que quando estão com outras mães se esmeram na arte da competição feminina (roupas, posses, capital cultural e, o mais cruel, a própria prole)! Os mesmos pais dos outros que quando vc combina de fazer rodízio pra buscar os filhos no colégio, uma vez, no dia deles, esquecem o seu na entrada!
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2 comentários:
Chris! É isso!!!!
O medo é mesmo dos pais dos amigos dos nossos filhos!!!
Será que resolve ficarmos só com cães e gatos?
Oi Dani! Vc viu que tem um post em q vc aparece? Lá pros primeiros.
Pois é, às vezes acho isso mesmo... mas por outro lado gostaria bastante de ter um filho gente um dia!
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