Putz, e ontem que eu dei uma porrada com o nariz na porta do quarto!! Raios, ficou um calombo que dói pra caramba! Ultimamente tô muito desastrado, dando topada no dedão, joelhada na mesa, cabeçada na cama... outro dia não sei como acertei meu bíceps numa quina! Ficou doendo por 3 dias... minha coordenação tá indo pro saco!
Para Cris: li seu último post sobre esses encontros desconfortáveis e tenho algo a relatar a respeito! Hoje fui lá na Casa da Sobremesa, na norte-sul (que aliás é uma perdição!) e aconteceu algo parecido comigo. Lembrei do seu post na hora... Vi uma colega minha da época de ginásio e ambos fingimos que não nos reconhecemos e continuamos nosso dia felizes e contentes. Ela fingiu que estava concentrada pagando e eu sentei numa cadeira de costas para o caixa. Resolvido. Até ai, nenhuma grande novidade. Isso acontece toda hora; e com pessoas que não necessariamente não vemos há mais de uma década. Bom, nem fomos tão amigos assim, mas não é essa a questão principal. O lance é que tínhamos nos encontrado no maldito orkut umas poucas semanas atrás!
Afinal de contas, colecionamos amiguinhos no orkut, mas só se forem virtuais! Muito estranho isso. Aliás, não sei o que é mais estranho: não conhecer direito a pessoa e ficar amigo no orkut e depois vc a encontrar e se ver na obrigação de dizer "e aí fulano, como vai? Precisamos combinar aquela cervejinha, heim", sendo que em CNTP (condições normais de temperatura e pressão) ambos estariam satisfeitos com uma ignorada recíproca básica. Ou então vc fazer o que fiz hoje. Poderia até pensar "ah, mas isso do orkut estimula uma possível amizade ou então reata antigas" ou algo assim. Mas acho que sou cínico o suficiente pra não ver essas coisas tão simples ou cor de rosa. Alguém poderia me perguntar "mas porque aceitou o convite de amizade no orkut em primeiro lugar?" (ou porque está nesse orkut afinal?), ou então "porque combina de sair se ambos sabem que isso é apenas gargantagem?". Pois aí acho que não sou cínico o suficiente. Ou simplesmente não tenho coragem de fazer isso. O que é bizarro, porque conscientemente não vejo necessidade de ter 200 amigos virtuais que nunca vou encontrar, mas mesmo assim vira e mexe eu procuro conhecidos naquela desgraça. Bom, talvez não seja tão bizarro assim; uma estranheza natural das pessoas... vai saber?!
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