segunda-feira, junho 15, 2009

Tirando a sorte grande

De vez em quando jogo na loteria, enriquecendo alguém que não sou eu - já que eu nunca ganhei necas.
Outro dia acabei participando de um bolão da quina. E não é que, conferindo, vi que acertei o terno!? Sabia que não ia poder me aposentar mais cedo, mas fiquei entusiasmado quando vi que o prêmio era 137 reais e 50 centavos!!
Ganhei algo!!
Lá fui eu então na lotérica que fez o bolão, ali na Barreto Leme, perto do Starbucks, coletar minha fortuna. Mas descobri que algumas outras pessoas ganharam comigo o mesmo prêmio (claro). Dividindo os rendimentos entre todos, fiquei com a expressiva quantia de 6 reais e 67 centavos!!
Mas ainda estava feliz! Ganhei algo!!
Ignorei a sugestão da moça da lotérica para fazer mais uma fezinha e fiz, então, a única coisa que me parecia lógica no momento: fui pro Starbucks e pedi um mocha!!
Tudo bem que tive que completar 45 centavos...
Mas não importa! Eu ganhei algo!!

domingo, junho 14, 2009

Sobre o que ficou. E continuou ali.

Nesse feriado fui fazer uma pequena viagem com alguns amigos queridos e me esbaldei em comida, bebida e principalmente boa conversa e hospitalidade! Numa dessas últimas noites, regadas a cerveja, café, cigarros e fofocas, conversávamos sobre algumas amizades do passado e o quanto algumas figuras mudaram muito de quando as conhecíamos ou, no caso contrário, como não mudaram. Contei uma pequena experiência que tive na semana anterior, e fui convencido a recontá-la em formato de crônica. Eis então o que me sucedeu numa fria noite de junho...

Nesta última discotecagem, quinta-feira retrasada, tive que ficar até o final do expediente - que aconteceu lá pelas 4 e pouco da matina. Já bastante ébrio, fui convencido - até rápido demais, o que atesta a gravidade do grau alcoólico da pessoa - a continuar a noitada na loja de conveniência do posto da estrada da Rhodia, o único estabelecimento que vende álcool em tal hora da madrugada.
Para lá me dirigi, com uma amiga, um amigo, um conhecido e duas figuras misteriosas e desconhecidas para mim, até então (uma xx e a outra xy). Os nomes serão omitidos por motivos óbvios.
O dito conhecido passou a próxima hora (já havia começado a se enveredar no assunto ainda no bar) a enumerar os títulos de filmes pornô que havia assistido recentemente e que fazem referência a algum blockbuster convencional (um deles ficou marcado, indelével, na cabeça: "Cabeção Valente", produção que propõe uma nova leitura da saga do herói escocês e novo clássico da indústria do entretenimento adulto nacional). A amiga, mais para lá do que pra cá, estava se enveredando para os lados do figura desconhecido macho (ou assim ele achou). Já o amigo e a figura desconhecida, se atracavam num canto, em geral alheios a tudo e a todos. E eu começando a me perguntar o que estava fazendo ali.
Aqueles dois por cento de consciência que me diziam para passar a régua no dia, começaram a aumentar progressivamente. Ainda mais quando, ao invés de continuar na cerveja, peguei um cafezão e a razão começou a ressurgir, em velocidade bastante alta.
Enfim, estava até me divertindo com "O Penetrador do futuro" ("Eu penetrarei todas!!!") e "O Guarda Coxas" da vida, então continuei por ali.
O problema começou a acontecer depois. O figura começou a beber uma cerveja dentro da loja de conveniência, ao que foi interpelado e requisitado para consumir a bebida do lado de fora do estabelecimento. Nada mais natural, acredito eu, na minha santa ingenuidade.
O que veio a seguir foi uma revolta "contra o autoritarismo" na forma de consumo de substâncias proibidas na porta da lojinha, para desespero da pobre moça que devia estar de saco cheio de lidar com bêbados e perdidos e malucos afins em frias madrugadas solitárias. Eu pessoalmente fiquei constrangido pela truculência desferida na face da "representante da autoridade" (que deve ganhar menos de um salário mínimo e muita dor de cabeça). Mas continuei por ali, talvez em nome dos velhos tempos de fim de noite no posto.
Por cinco minutos, entretanto, fiquei me perguntando se eu não estava ficando velho para essas coisas, ficando careta, chato, não sei. Mas comecei a suspeitar que eram as pessoas ali, com 30 anos nas costas, que tinham parado no tempo. E comecei a lembrar de todos os amigos que estacionaram no esquema bar-chapação-5 dias por semana e anunciei minha intenção de ir embora, assim que terminasse o café.
Mas a gota d'água mesmo, que Gustavo e Marília consideraram paradigmática de tudo que estava sendo representado pelo pequeno evento, foi quando surgiu a sugestão, "ei, podemos acender uma fogueira!" (segundo Marília, faltou só surgir o violão na rodinha).
Com o dia raiando, os passarinhos cantarolando e me recordando do bizarro da situação, parecendo dizer "imbecil, fodeu", fui embora para casa dormir, bem mais tranquilo com minha idade e com meu ritmo de vida atual.

sábado, junho 06, 2009

Quinta, música e diversão

Faz um tempo que eu parei de comentar sobre música aqui (a bem da verdade que eu parei de comentar qualquer coisa). Mas essa banda merece registro.
Quinta feira eu estava exausto. Tinha ficado até de madrugada preparando minha aula (que foi mais ou menos impedida de acontecer após fatos no ifch) e passado o dia fazendo mil coisas. O frio estava intenso. Além disso, concorria, no imaginário baladístico das congregações universitárias (o grosso do público em questão), uma festa à fantasia no ifch (em que as pessoas devem ter ido de urso polar ou foca) e outra de um pessoal da antropologia bastante empolgado (começo do mestrado, claro).
De qualquer forma, havia um público bastante razoável. A discotecagem foi muito boa - se não foi a mais empolgante, foi uma das com melhor qualidade). A conversa estava ótima (com direito a ida ao posto para falar de filme pornô às 5 da manhã) e a cerveja idem. Mas o ponto alto, apesar do nome infeliz, foi ter visto a apresentação do Macaco Bong!
Depois de uma performace de hipnotizar e tirar o fôlego (e muitas cordas arrebentadas - o que, afinal, terminou com o show), cheguei à conclusão que foi a melhor banda que eu vi no Bar do Zé.
E ficava tentando definir o som dos caras, mas não consegui. Um tanto progressivo, mas com garagem, batida hardcore, com um pouco de jazz, guitarreira estilo noroeste americano, em que tudo se misturava - ou melhor, sucedia, em quebras de ritmo absolutamente brilhantes e perfeitas.
E o melhor, foi um virtuosismo que não encheu o saco ou foi pedante! Extremamente empolgante e dançante!
Sugiro que, na próxima vez que esse pessoal vier de Cuiabá para terras campineiras (ou paulistanas), você tente ir!

segunda-feira, junho 01, 2009

Nova balada indie-se

Aos que estarão em Campinas city nesta quinta, com muita vontade de ouvir uma discotecagem excelente (há!) e uma banda do caraleo (diretamente da quentura de Cuiabá!)...


Prestigiem o autor deste blog e tomem uma cerveja gelada!
(novamente a bonita arte do cartaz do Julinho!)