Havia já algumas semanas o casarão foi reformado e foi tranformado em uma casa de shows. Uma ou duas vezes por semana, geralmente aos sábados e aos domingos, era alugado para a realização de festas e buffets - gente muito rica.
Logo começaram a circular rumores e boatos de que o campanário do casarão era mal-assombrado. Alguns incidentes estranhos e barulhos inexplicáveis ocorriam ocasionalmente. No início os donos do lugar ficaram preocupados, achando que poderiam perder clientela. No entanto, as histórias de pessoas que viram ou conhecem alguém que viu um vampiro e um fantasma conversando, seguidos por um cão gigantesco, logo se transformaram nos tópicos preferidos dos frequentadores, atraindo inclusive muitas pessoas que de outra maneira não iriam ao casarão.
Não é de estranhar que entre os que apenas encaravam as histórias com bom humor e os que genuinamente acreditavam, mas que gostavam da sensação de mistério e medo, não demoraram a aparecer os que buscavam tirar algo em proveito próprio dos já folclóricos habitantes do campanário.
Um dia um grupo de caça-vampiros - parecia que os fantasmas não estavam muito em moda e nenhum veterinário se mostrou muito interessado em subir no campanário para procurar o cão - preparou uma incursão ao campanário. Todos armados com estacas e cruzes, aproveitaram a realização de um buffet infantil que trouxe muitos palhaços e animais fantasiados, e se fizeram passar por uma trupe mais gótica.
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