Ontem teve casamento do meu primo. Foi em uma igrejinha muito simpática, já centenária, numa colônia suíça que data do meio do século XIX. Há bastante tempo que só ia nesses casamentos moderninhos, então foi muito legal ter visto um bem tradicional. Sem sintetizador ou karaokê. Com violinistas, trompetistas, baterista, uma mina numa espécie de sino, e um pianista. A trompetista tinha também uma daquelas cornetas enormes, do tipo das que anunciam a entrada de reis nos filmes medievais. Tinha até bandeirola pendurada! Aliás, era linda (a trompetista, não a bandeirola).
A recepção foi feita logo ali do lado. A parte de encontrar um monte de parente que vc nem sabe o nome e te falam "Você nem lembra de mim, né? Eu te pegava no colo quando vc era desse tamanho..." é meio estranha. Mas, por outro lado, você encontra umas primas que da última vez que viu eram apenas crianças e agora estão lindas. Vinha Lambrusco e whisky sem parar, servidos por suíços de roupinhas verdes com detalhes floridos, mas cerveja que é bom, não bebi um gole! E sempre é muito divertido ver seus tios, tias, avôs e avós dançando Village People no final da noite!
E fica a pergunta: por que só os Tambascias choram?
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4 comentários:
Casamento é uma das melhores coisas do mundo. Eu acho que as pessoas tinham que fazer mais festa de casamento.
Eheheheheeh....
Comida boa, tias velhinhas, e muita diversão. Agora, não sei se quem tá casando se diverte, ehehehehe...
Nossa, eu já fui em várias dezenas de casamento desse tipo... Há um tempo atrás, para tirar uns trocados, trabalhava como Roldie (não sei se é assim que escreve...) para uns amigos que tocavam em casamento...era um saco... tinha que montar tudo, ficar lá até tudo terminar e depois desmontar....pé no saco mesmo... o bom era que rolava uma boca livre, muitas vezes quando a festa permitia com direito a whisky e tudo... eheheheh
Bom, sabadão clube informal anos 80's na cabeça...
Abraços,
Pois é... meu primo estava quase desfalecendo de nervoso. Na hora de falar os votos, mal dava pra ouví-lo! Se fosse eu, teria que contratar um padre que também fosse paramédico. Fico extremamente nervoso nessas ocasiões.
Mas casamentos podem ser divertidos também. A parte chata foi ficar tentando explicar pras tias velhinhas porque não fui fazer medicina, e que raios faz um antropólogo.
"Doutorado? Não, isso não quer dizer que vou ser esse tipo de doutor. Não, não tenho consultório. Não, não dá dinheiro".
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