terça-feira, setembro 30, 2008

Neuras

Conversando com um amigo ontem resolvi escrever um post sobre um problema da vida moderna.

Acho que todo mundo - todo mundo que não tem TOC - é um pouco desorganizado. Eu, com algumas coisas, sou pouco. Mas com outras...
Um dos campeões no quesito é o bendito recadinho. Quer dizer, para mim e para metade da torcida do Corinthians, imagino.
Eu anoto algo em algum papel solto pela casa e, meia hora depois, ele é tragado para as brumas de Lugarnenhum (NG, heim?!).
Às vezes é um número de telefone, sem nenhum nome junto para fornecer qualquer indício de quem seja. "Mas de quem é esse número, catzo?"
Outras vezes são umas palavras soltas, provavelmente para lembrar de alguma idéia a ser desenvolvida no futuro (para a tese existem dezenas desses recadinhos), mas sem qualquer lógica aparente. É como se eu tivesse psicografado alguma coisa. "Mas que raios de códigos são esses?"
Tem também o bom e velho garrancho indecifrável. Não são poucas as vezes que eu não entendo minha própria letra. "Mas que tipo de hieróglifo é esse, deuses?"
Claro que só encontro esses misteriosos rabiscos em pedacinhos de papel e cantos de revistas quando há muito já não servem para mais nada. Nunca quando saio procurando feito doido "onde é que eu meti aquele recado? Daniiii!"

Um comentário:

Anônimo disse...

Esses papelzinhos com número sem nome são os piores, e o pior é que não perco essa mania.