Pois achei excelente. Além de engraçado e inteligente, vi que este episódio é, no fundo, a encenação de algo que sempre me incomodou: A constante preocupação em apreciar as coisas mundanas, o prazer da vida simples, frente às possibilidades opressoras da vida produtiva. Para isso mantendo um certo cinismo em relação aos dogmatismos e chatices da vida acadêmica.
Gozar a figura do intelectual, e criticar o tolhimento viciante que a pretensão de desvendar as verdades sociais veladas propicia, é minha incansável e perdida batalha contra algo que me aterroriza, mas que é parte indelével do que sou e faço.
É uma espécie de ambivalência que eu adoro odiar.
É uma espécie de ambivalência que eu adoro odiar.
Me resta tentar deixar sempre essa figura à margem, sempre em tons de ridículo. Tentativa, é bom ressaltar, claro.
O que não quer dizer que esse Simpsons seja anti-intelectual. Percebe a contradição?
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