sábado, janeiro 17, 2009

Emotional vampires

Hoje acabei assistindo, meio sem querer, querendo, (as outras opções eram bem fraquinhas), o Twilight, adaptação em filme da febre dos vampiros adolescentes.
E gostei bastante.
Tudo bem que fiquei com a sensação de assistir uma mistura de BH 92010 com The O.C. para o público emo. Mas o filme é bem feito e diverte. E convenhamos, o que mais há de se querer numa ida ao cinema?
Já percebi que o segredo para o sucesso é fazer uma história para crianças/adolescentes com uma história um pouco mais madura. Os jovens adoram e os adultos acompanham, não ficando com a sensação de um abismo cultural entre as gerações mais novas.
Quando estava em Chicago eu ouvi falar da mania com a série de livros. E fiquei com curiosidade de saber mais a respeito. A história, tal como os Harry Potter, se apoia na idéia da existência do fantástico, escondido do mundo real, mas muito próximo. É aquela sensação de que "quem sabe não existem magia ou vampiros por aí e apenas não sabemos". Só que, diferente da saga do bruxo-mirim, Twilight abusa do romance (aliás, a falta de umas intriguinhas amorosas chega a irritar nos livros da Rowling; ou melhor, quando você começa a empolgar com o assunto ela abandona e esquece tudo, ficando só nas pataquadas do Harry Potter que, aliás, é o menino mais imbecil que já existiu - descobre que existe magia, que é trilhonário nesse outro mundo, e fica matando aula mesmo assim). Enfim, esse romance deixa as coisas um pouco piegas de vez em quando, mas dá um toque interessante no conjunto da obra.
Parece mesmo que a temática "vampiro" está voltando (semana que vem estréia mais um daquela série Underworld). Com algumas boas idéias, para variar...
E é interessante ver a menininha do Quarto do Pânico crescendo.

Nenhum comentário: