Nessas madrugadas de escrivinhação torna-se irresistível assistir um pouco das olimpíadas, nos momentos de pausa (momentos que se estendem além da pausa, claro).
Tenho assistido bastante coisa. Por enquanto o que mais gosto de ver é a natação, em especial os brasileiros, que parecem melhores que 4 anos atrás, e o Michael "Tevez" Phelps. Não compro as críticas que tenho visto sobre o cara. Principalmente sobre as de arrogância e soberba. Se o cara acha que pode vencer, quem sou eu pra dizer o contrário... e ele realmente sobra nas provas.
Os outros esportes não têm sido tão empolgantes. Talvez o basquete seja uma exceção, com o tal Redemption Team, e a seleção da Espanha (e alguns jogadores de outras equipes). Mas as partidas são muito cedo, quando estou indo dormir. Fora natação e basquete eu acabo vendo um pouco de cada coisa, mas acabo logo me cansando um pouco.
O que espero com ansiedade mesmo são as provas de atletismo, que devem começar agora. Eu realmente me impressiono com o atletismo. As provas de velocidade são inacreditáveis; as de força dão medo; as de resistência dão agonia; as de salto são impressionantes. Acho tudo tão distante do que eu poderia sequer pensar em fazer um dia que não posso deixar de elogiar até mesmo o último colocado. Admiro em especial o salto com vara (imagine saltar sobre uma casa com uma vara!!!) e o decathlon e o heptathlon (esses sim são atletas).
E tem sido especialmente divertido ver esses jogos de Pequim por algumas histórias que se sobressaem. Desde as inevitáveis, no estilo Oprah - de superação e sacrifício - até os dramas mais rodriguianos. Essa história escabrosa da nadadora francesa Laure Manaudou é digna de aparecer na Márcia, por exemplo.
De resto, merece nota o completo descaso do governo brasileiro em desenvolver um projeto esportista no país; extremo oposto da neurose chinesa em ultrapassar os EUA em número de medalhas.
Em tempo: para onde foram os cachorros de Pequim?
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Um comentário:
Isso mesmo Chris, depois de ter lido tudo que achei no Google sobre ele, também tô torcendo pro Phelps: a concentração do cara é um negócio surreal. Se eu tivesse um décido daquilo, minha freaking tese já estaria pronta. E viva a pausa da meia noite para ver as Olimpíadas!
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