Uma diversão a parte neste jogos olímpicos, pra mim, é ver uma competição fora das quadras, pistas e piscinas. As das emissoras de tv.
A troca de farpas é engraçada, para não dizer ridícula. Principalmente da espn, que como grande parte dos que estão em segundo lugar, acaba apelando. Dando umas zapeadas, pego sempre os comentaristas dessa emissora soltando "nessa prova, apenas nós estávamos lá. É impressionante o descaso das outras emissoras com o Brasil", ou algo do naipe.
É interessante notar que quando o Gustavo Borges, comentarista contratado pela globo/sportv, entrou na área dos nadadores e foi comemorar com o Cielo, foi sumariamente cortado pelos replays da concorrente.
Outro quesito em que eles estão perdendo é a entrevista com familiares e amigos. Nas provas em que brasileiros têm chance, sempre existe uma equipe da globo filmando os parentes, naquela rasgação de seda toda, já praxe nesses momentos. Com o Cielo, claro, não foi diferente. Tinha uma equipe de reportagem na casa da avó do cara, aqui perto, em Souzas.
À outra emissora restou procurar um técnico de natação lá. Ou quem sabe o jornaleiro do cara.
E o Carlitos Tevez da natação conseguiu mesmo. Well done.
Se eu fosse um desses atletas brasileiros sem qualquer tipo de apoio (a maioria), ou que tivesse meu patrocínio cortado pela confederação do meu esporte porque resolvi treinar fora do país porque teria melhores condições de treino, então ganhasse um ouro, e o Lula ligasse me cumprimentando, ou a supracitada confederação tentasse agora aproveitar os louros da minha vitória, mandaria todo mundo pastar.
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Um comentário:
...como, aliás, ele fez, ainda que de leve, dando balão na prometida mas não cumprida entrevista ao vivo para o Jornal Naiconal do sábado...já pensou ter de acordar na madrugada depois de nadar 50m em 21s para ter que dar boa noite ao William Bonner? Se liga ou, como diriam os chineses, call yourself!!!
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