quarta-feira, julho 09, 2008

Um sonho patenteável e Cry me a river

De vez em quando sonhamos com algo bem legal, original até, e então vem aquela mesma sensação, usualmente em estado alterado de consciência, de quando temos a impressão de ter descoberto o sentido da vida. O que evidentemente não é nada mais que algo embaraçoso a ser esquecido e enterrado - quando de fato não o é, logo no dia seguinte.
Mas o sonho de hoje eu conto.
Estava em uma espécie de mesa, num jardim, com um amigo meu que costumava jogar basquete comigo e também a belíssima e charmosíssima orientadora de alguns de meus colegas (me abstenho aqui de dizer o nome, porque orientadora dos outros é quase mãe - e não ficaria aqui contando sonhos com as progenitoras alheias). Estávamos baixando umas musiquinhas pela internet, ao mesmo tempo em que fazíamos massa de pastel.
O grande lance era consumir uma música gastronomicamente. Recheio de Nouvelle Vague, de Stereo Total (aliás, bandas extremamente comestíveis). Colocávamos uma música por vez num pastelzinho, para distribuir na balada.
Levando ao extremo aquela idéia do Rubem Alves (tipo a banda Uakti) de reeducar os sentidos. Comer o som, ouvir o cheiro, essas coisas.
Bem que alguém podia dar um jeito de produzir algo semelhante, não?

(Aproveitando a temática fluvial da amiga Meme, mais imagens londrinas, do rio que me apaixonou profundamente e do qual tenho saudades. Acima, St. Paul, vista de Southbank; abaixo, o Parlamento e o London Eye, vistos de Waterloo bridge. Nada a ver com o sonho, mas dá uma embelezada no post.)

Um comentário:

meme disse...

Que sonho super bacana! Aposo que a professroa chiquérrima em questão iria a-do-rar se vc contasse para ela! Suuuper simbólico de coisas legais, do meu ponto de vista: distribuir pastéizinhos de música....
Bjs M