domingo, junho 08, 2008

De onde os patrícios chegaram


De volta da ABA, da Bahia (uma Bahia diferente, que é Porto Seguro, não obstante), cheio de impressões.
Apresentei meu trabalho, não foi uma maravilha, mas não foi horrível. Tive boas dicas e bons insights, mas faltou falar muita coisa (pelo menos olhando retrospectivamente). Vi apresentações muito boas, mas muita coisa fraca também. Normal. O ponto negativo fica para a organização, bem fraquinha (ainda mais pensando no valor da inscrição). A parte divertida, fora encontrar amigos e perdidos conhecidos, foi a festa de encerramento. Dançar Tati Quebra Barraco com seu GT e seus professores não tem preço!

Da cidade de Porto Seguro mesmo não tenho muito o que dizer. Achei tudo muito feio, mas as praias são bonitas (do pouco que eu vi). Mas não tem jeito, eu não consigo passar despercebido pelas ruas. Minha regionalidade está marcada no corpo, bem como minha zambrice. E paulista é caçado de uma tal maneira que irrita. Fugir dos carinhas que tentam vender as mais diversas porcarias, alugar carros, fazer tatuagem de rena, tererê, ou simplesmente pedir dinheiro, é uma atividade constante e complexa. Já tinha tido experiência parecida em Salvador, e não gostei nada. Não é só a opressão de pedir, já se impondo, mas de já pressupor que fazendo, sem dar fôlego, o que quer que estão tentando vender, irá deixar a vítima constrangida a um tal ponto que não lhe resta alternativa que pagar o serviço - 10 reais aqui, 20 ali...
Como um colega paulistano disse, sair do stress paulista pra passar nervoso na Bahia é foda. E você começa a ficar estúpido depois da trigésima interpelação (que está mais pra assédio mesmo).

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