Desde quando tinha uns 14 anos pensava que minha vida ia realmente começar aos 18. Mas nunca pensei que fosse de fato envelhecer (alguém entende o que quero dizer?); ou sobre o que envelhecer realmente significa.
Até os 18, contava e comemorava cada ano cumprido. Depois disso o tempo voou (para onde, não sei... langoliers talvez?). E agora, com o novo milestone, cai uma pesada ficha. O que aconteceu desde a idade da maioridade?
terça-feira, março 28, 2006
quinta-feira, março 23, 2006
Coronel Mostarda, com o candelabro, no salão de jogos
Fora Lost e American Idol, estou ficando viciado em FX! É, quase o suco do lixo da TV... há tempos que não consigo ver mais coisas cabeças!!
Bom, para não dizer que daqui a pouco estarei assistindo Raul Gil e Pânico na TV, lembro que estou fã também do Telecine Cult (mas dos filmes da safra denominada "Novos Cults". Alías, é quando percebo que estou ficando velho. Os filmes de minha infância se tornam clássicos!)!
Hoje passou um que eu devo ter assistido umas 10 vezes (há anos não via, mas lembrava várias partes do diálogo!): Os Sete Supeitos (Clue). Baseado naquele maravilhoso jogo, Detetive.
Adoro o filme! E, apesar de não ser do Altman, é interacionista pra caramba!
Explico. Desde que assisti Prêt-à-Porter com a Helô que sou muito fã do Altman (seu primo, Cris?! hehehe). Na verdade, já era, desde que vi MASH e Short Cuts, mas com a Helô descobri porque.
Esqueça Pulp Fiction (que é bom por outros motivos), e esse que ganhou o Oscar agora (se não fosse a época por que passa os EUA, não teria ganho), Crash. Filme interacionista, original, com entrecruzamanto de pequenas histórias, é com o Altman. Por exemplo, aquele maravilhoso Assassinato em Gosford Park. O que liga toda a história são, não os lords, sires and ladies, mas o mordomo, as cozinheiras, as empregadas, os criados. Pensando a posteriori, depois de feito, é óbvio, não? Mas precisou alguém fazer.
E o Altman sabe disso, claro. As pequenas pistas, como o cocô de cachorro, dão dicas de como a história deve se desenrolar e desenvolver. É um pouco subliminar, mas também é inteligente, na medida que não é explícito. Quem assiste tem que procurar. E pensar.
No Sete Supeitos, também ambientado em um casarão antigo, com os convidados e os criados presos em uma trama misteriosa, também não se sabe quem é o assassino. Tudo bem, talvez não seja tão bom como Gosford Park, mas tem alguns detalhes interessantes. O final: tem um "verdadeiro", mas também o "como poderia ter sido" e o "e se fosse assim". Isso tudo com a estrutura narrativa à la Agatha Christie, somado com uns leves toques de comédia pastelão e outras ironias mais finas: Mr. Boddy, o chantagista (e, é claro, o morto), é o maior americano: ferra todo mundo e ainda ganha uns trocos com isso! E é o Tim Curry, de mordomo, que serve de ligação entre os personagens e a explicação dos acontecimentos (e que, no final, encena a famosa máxima do mordomo).
O legal é que o encadeamento dos fatos não leva necessariamente à uma conclusão finda, como nas histórias doyleanas. O filme brinca exatamente com a não determinação das evidências e com o poder do modelo explicativo elaborado. Tudo depende da história. Existe afinal o acontecimento em si fora da narrativa?
Não parece com uma lição que os interacionistas simbólicos deveriam aprovar?
Bom, para não dizer que daqui a pouco estarei assistindo Raul Gil e Pânico na TV, lembro que estou fã também do Telecine Cult (mas dos filmes da safra denominada "Novos Cults". Alías, é quando percebo que estou ficando velho. Os filmes de minha infância se tornam clássicos!)!
Hoje passou um que eu devo ter assistido umas 10 vezes (há anos não via, mas lembrava várias partes do diálogo!): Os Sete Supeitos (Clue). Baseado naquele maravilhoso jogo, Detetive.
Adoro o filme! E, apesar de não ser do Altman, é interacionista pra caramba!
Explico. Desde que assisti Prêt-à-Porter com a Helô que sou muito fã do Altman (seu primo, Cris?! hehehe). Na verdade, já era, desde que vi MASH e Short Cuts, mas com a Helô descobri porque.
Esqueça Pulp Fiction (que é bom por outros motivos), e esse que ganhou o Oscar agora (se não fosse a época por que passa os EUA, não teria ganho), Crash. Filme interacionista, original, com entrecruzamanto de pequenas histórias, é com o Altman. Por exemplo, aquele maravilhoso Assassinato em Gosford Park. O que liga toda a história são, não os lords, sires and ladies, mas o mordomo, as cozinheiras, as empregadas, os criados. Pensando a posteriori, depois de feito, é óbvio, não? Mas precisou alguém fazer.
E o Altman sabe disso, claro. As pequenas pistas, como o cocô de cachorro, dão dicas de como a história deve se desenrolar e desenvolver. É um pouco subliminar, mas também é inteligente, na medida que não é explícito. Quem assiste tem que procurar. E pensar.
No Sete Supeitos, também ambientado em um casarão antigo, com os convidados e os criados presos em uma trama misteriosa, também não se sabe quem é o assassino. Tudo bem, talvez não seja tão bom como Gosford Park, mas tem alguns detalhes interessantes. O final: tem um "verdadeiro", mas também o "como poderia ter sido" e o "e se fosse assim". Isso tudo com a estrutura narrativa à la Agatha Christie, somado com uns leves toques de comédia pastelão e outras ironias mais finas: Mr. Boddy, o chantagista (e, é claro, o morto), é o maior americano: ferra todo mundo e ainda ganha uns trocos com isso! E é o Tim Curry, de mordomo, que serve de ligação entre os personagens e a explicação dos acontecimentos (e que, no final, encena a famosa máxima do mordomo).
O legal é que o encadeamento dos fatos não leva necessariamente à uma conclusão finda, como nas histórias doyleanas. O filme brinca exatamente com a não determinação das evidências e com o poder do modelo explicativo elaborado. Tudo depende da história. Existe afinal o acontecimento em si fora da narrativa?
Não parece com uma lição que os interacionistas simbólicos deveriam aprovar?
segunda-feira, março 20, 2006
Mexedor e latildo
Hoje rolou algo muito legal!! O Lelê e a Vanessa foram para a Bienal em SP. Nem fui porque não queria passar vontade, sem poder comprar nada. Mas na volta eles passaram aqui. Ganhei 1 livrinho do Fante e tive uma surpresa! O Lelê levou o livrinho do Menino Maluquinho e o Ziraldo autografou! Parece que ele ficou muito contente quando viu que era a primeira edição (é, estou ficando velho), mostrando para todo mundo: "olha, primeira edição, primeira edição"!
Eu li e reli tantas vezes aquele livro... e sempre fui fã do Ziraldo! Isso foi tão legal quanto quando o Antônio Cândido me casou com a Dani com uma dedicatória no Parceiros!
Eu li e reli tantas vezes aquele livro... e sempre fui fã do Ziraldo! Isso foi tão legal quanto quando o Antônio Cândido me casou com a Dani com uma dedicatória no Parceiros!
domingo, março 19, 2006
Pérola
Hoje, fumando um narguile e zapeando canais aleatoriamente, encontrei no telecine cult (vários filmes bons estão passando por lá) A Volta ao Mundo em 80 Dias. Adoro aquele filme! Havia uma época que era completamente fã do Verne, e assistia todas as adaptações para o cinema (normalmente na sessão da tarde, ou no sbt). E, descobri, que em vários deles está o Peter Lorre.
O homem é muito bom! Ninguém costuma lembrar do nome dele, mas todo mundo lembra da sua cara. Ele é expressionismo puro!
Fez papel de japonês, de turco, de assassino psicopata, de bandido... tudo que é exótico ou estranho, lá está ele! Eu adorava o Gato Preto e o Corvo do Poe, Falcão Maltês, Casablanca, Volta ao Mundo, 20000 Léguas Submarinas, O Homem que Sabia Demais... todos com o Lorre. Que chegou a fazer também algumas daquelas historinhas curtas do Hitchcock (além, claro, do Homem que Sabia Demais) e virou desenho Looney.
Descobri que ele nasceu no então império austro-húngaro, em uma região hoje pertencente à Eslováquia (são interessantes essas informações... Yul Brynner nasceu na Rússia czarista; Anthony Quinn era índio chihuahua...). Trabalhou com Brecht em Berlin em algumas peças e fez vários filmes ainda no período final do expressionismo alemão (fez, por exemplo, M - AKA O Vampiro de Dusseldorf - do Fritz Lang) antes de fugir do nazismo e fazer filme noir nos EUA.
Trabalhou com Boris Karloff e Marlene Dietrich. Tal como o Bela Lugosi, também nascido no império dos Habsburg, era viciado em morfina. E reza a lenda que no enterro de Lugosi, que estava vestido de drácula no caixão, Lorre chegou para o Vincent Price, também presente, e perguntou se não era melhor enfiar uma estaca no coração do cara por via das dúvidas...
Enfim, ele entra na minha lista de atores da minha comunidade do orkut (que obviamente não fez muito sucesso). Atores excelentes, agraciados (ou almaldiçoados) com um semblante por demais singular para ser galã de cinema (tá, exceção é o Bogart): Telly Savalas, Yul Brynner, Lee Van Cleef... desses mais recentes, Willem Dafoe (não por coincidência, nosferaturizado).
Adoro os underdogs!
O homem é muito bom! Ninguém costuma lembrar do nome dele, mas todo mundo lembra da sua cara. Ele é expressionismo puro!
Fez papel de japonês, de turco, de assassino psicopata, de bandido... tudo que é exótico ou estranho, lá está ele! Eu adorava o Gato Preto e o Corvo do Poe, Falcão Maltês, Casablanca, Volta ao Mundo, 20000 Léguas Submarinas, O Homem que Sabia Demais... todos com o Lorre. Que chegou a fazer também algumas daquelas historinhas curtas do Hitchcock (além, claro, do Homem que Sabia Demais) e virou desenho Looney.
Descobri que ele nasceu no então império austro-húngaro, em uma região hoje pertencente à Eslováquia (são interessantes essas informações... Yul Brynner nasceu na Rússia czarista; Anthony Quinn era índio chihuahua...). Trabalhou com Brecht em Berlin em algumas peças e fez vários filmes ainda no período final do expressionismo alemão (fez, por exemplo, M - AKA O Vampiro de Dusseldorf - do Fritz Lang) antes de fugir do nazismo e fazer filme noir nos EUA.
Trabalhou com Boris Karloff e Marlene Dietrich. Tal como o Bela Lugosi, também nascido no império dos Habsburg, era viciado em morfina. E reza a lenda que no enterro de Lugosi, que estava vestido de drácula no caixão, Lorre chegou para o Vincent Price, também presente, e perguntou se não era melhor enfiar uma estaca no coração do cara por via das dúvidas...
Enfim, ele entra na minha lista de atores da minha comunidade do orkut (que obviamente não fez muito sucesso). Atores excelentes, agraciados (ou almaldiçoados) com um semblante por demais singular para ser galã de cinema (tá, exceção é o Bogart): Telly Savalas, Yul Brynner, Lee Van Cleef... desses mais recentes, Willem Dafoe (não por coincidência, nosferaturizado).
Adoro os underdogs!
sábado, março 18, 2006
Naked Josh
E essa agora?!?! Um sitcom de antropólogo? Especialista em sexo? Quero ver o que vai sair disso...
terça-feira, março 14, 2006
Onde está Dani?
Então, agora sim la Pedrera!
O lugar é demais! Não sei se fiquei mais impressionado com a Pedrera ou com a casa Battló... ambas pertinho uma da outra. As soluções que o cara tem para a luz, a disposição dos cômodos, a inspiração orgânica, os móveis... tudo magnífico. E para você ver como é: pessoas moram lá! E existem exposições temporárias maravilhosas por lá! Eu e Dani tivemos êxtases com a arquitetura do lugar, com as explicações da técnica do Gaudi e, quando saímos, vimos de lambuja uma exposição de gravuras e retrados de Rembrandt! De graça. O lugar é foda. Não tem como morar lá e não querer, ao menos por algum momento, virar artista! Os prédios normais são lindos! O trabalho com ferro e com alvenaria... de tirar o chapéu! Você anda na rua e de repente descobre detalhes incríveis. Se não fosse tão bonito daria raiva...
segunda-feira, março 13, 2006
Imagens catalãs de um dia no parque
Algumas fotos de uma tarde semi-nublada em BCN.
Gente demais, mas demasiada beleza também. Aglutinação de inter-passantes temporários que se querem trans, mas são hipernacionais. Com alguns sitiantes aspirantes a plantonistas breves. Mas breves para o quê? Não sabemos. Eles não sabem. Provavelmente algo melhor; ou talvez apenas até o dia seguinte. Sempre performando, em vários dos sentidos.
Havia inclusive um guitarrista russo desafinado, muito empolgado, com uma linda ajudante turista tocando pandeiro. Mais temporária ainda. Pro-bono que nunca é totalmente autruísta. Mil milhas longe de casa você pode se dar ao luxo de ser lúdico.
A natureza não é exuberante, mas é limpa. Minimalista. A terra é grossa, cheia de pequenas pedras.
Não há gatos, mas diversos cachorros em coleiras, levados ao passeio por outros motivos.
Alguns saudáveis, de calças coladas às pernas. Pretensamente despreocupados com o tempo, mas correndo em urgência constante, atrás de uma sombra fugidia da promessa de um futuro sem fraldas.
E, claro, os golpistas onipresentes. Sempre conseguem algumas focas desavisadas, de carne dura...
E o ócio. Esse sim, admirável.
domingo, março 12, 2006
Nova paixão
Hoje fui na casa do Gu e da Má comer um churrasquinho. A tarde foi muito legal, como sempre quando estamos com os dois! Carne, sol, calor, cerveja, conversa boa (tópico preferido ultimamente nas mais variadas mesas: Lost - assisti ontem nove episódios da segunda temporada que um amigo baixou da gringolândia, de uma talagada só!! Demais!! Não dava para parar até acabar!)... tudo de bom! As musiquinhas do arco da velha... muito divertido! Gu, depois tenho que fazer uma listinha para pedir na próxima vez (deu uma olhada lá no Godzilla?)!
E, conversando de charutos, cachimbos e fumos em geral, eu e o irmão da Má acabamos falando de narguile. Aí, pronto, fomos fumar, já que ele tem um! Que coisa maravilhosa!!! Fiquei fã e quero um! É muito bom, refrescante, bonito, social... um barato!
O foda, como tudo ultimamente, é arranjar um dinheirinho para investir em um. Acho que vou fazer uma joint venture com meu irmão num...
E, conversando de charutos, cachimbos e fumos em geral, eu e o irmão da Má acabamos falando de narguile. Aí, pronto, fomos fumar, já que ele tem um! Que coisa maravilhosa!!! Fiquei fã e quero um! É muito bom, refrescante, bonito, social... um barato!
O foda, como tudo ultimamente, é arranjar um dinheirinho para investir em um. Acho que vou fazer uma joint venture com meu irmão num...
sábado, março 11, 2006
Je t'aime... moi non plus...
Essa semana tive um forte baque. Que existem podres na academia, já sabia há muito tempo. À medida que ia ascendendo (nunca em um ritmo bom o suficiente, é importante ressaltar) na cadeia alimentar universitária, as histórias que chegavam ao meu conhecimento iam ficando cada vez mais escabrosas. Baixezas, picaretagens, panelas e injustiça na competição por migalhas intelectuais - sejam elas na forma de vagas, bolsas ou hegemonias teóricas e interdepartamentais.
Mas apesar de tudo, a coisa ainda me parecia um tanto quanto maniqueísta. Talvez fosse ingenuidade demais, sei lá. Digo maniqueísta no sentido de que eu costumava separar as forças do bem - em sua maioria esforçadas, competentes, mas ferradas - e as forças das trevas - que sobem de maneiras nada louváveis.
Nesse pequeno esquema cosmológico da estrutura acadêmica, admiro sobremaneira os heróicos colegas esforçados, competentes, éticos e que se dão bem (claro que o "se dar bem" é relativo... "bem" no universo acadêmico, nada glamouroso ou abastado). Tarefa, aliás, que parece cada vez mais impossível de atingir...
Mas não é que o lado negro seduziu alguém que eu admiro? Quer dizer, agora começo a reavaliar tudo. Será que essa pessoa já não estava do lado negro e eu apenas não percebia? Era tão ambiciosa e inescrupulosa que eu caí direitinho? Começo a reinterpretar ações e impressões passadas com uma nova luz. Uma mancha que contamina todas minhas lembranças relacionadas a ela. Não sei de todos os detalhes, mas foi sacanagem da grossa. É de partir o coração, realmente.
Que eu não vou seguir carreira acadêmica, já faz um tempo que tenho consciência. Mas ultimamente as decepções, o desânimo e o desencanto aumentaram tanto que eu tenho que urgentemente encontrar algo suficientemente bom (no sentido mais literal e autruísta da palavra) nisso tudo para, pelo menos, terminar essa pós.
Mas apesar de tudo, a coisa ainda me parecia um tanto quanto maniqueísta. Talvez fosse ingenuidade demais, sei lá. Digo maniqueísta no sentido de que eu costumava separar as forças do bem - em sua maioria esforçadas, competentes, mas ferradas - e as forças das trevas - que sobem de maneiras nada louváveis.
Nesse pequeno esquema cosmológico da estrutura acadêmica, admiro sobremaneira os heróicos colegas esforçados, competentes, éticos e que se dão bem (claro que o "se dar bem" é relativo... "bem" no universo acadêmico, nada glamouroso ou abastado). Tarefa, aliás, que parece cada vez mais impossível de atingir...
Mas não é que o lado negro seduziu alguém que eu admiro? Quer dizer, agora começo a reavaliar tudo. Será que essa pessoa já não estava do lado negro e eu apenas não percebia? Era tão ambiciosa e inescrupulosa que eu caí direitinho? Começo a reinterpretar ações e impressões passadas com uma nova luz. Uma mancha que contamina todas minhas lembranças relacionadas a ela. Não sei de todos os detalhes, mas foi sacanagem da grossa. É de partir o coração, realmente.
Que eu não vou seguir carreira acadêmica, já faz um tempo que tenho consciência. Mas ultimamente as decepções, o desânimo e o desencanto aumentaram tanto que eu tenho que urgentemente encontrar algo suficientemente bom (no sentido mais literal e autruísta da palavra) nisso tudo para, pelo menos, terminar essa pós.
terça-feira, março 07, 2006
Às traças
Ultimamente não consigo ler nada maior que artigo de jornal (ou de blog, para falar a verdade). A inércia das férias contaminou todas as partes do gabinete de leitura pessoal e não me dá vontade sequer de folhear alguma coisa...
Ganhei um livro do meu pai, que parece bem interessante, mas está num ritmo muuuuito lento. Uns outros cinco livros estão, com seus devidos marcadores, do lado da cama há semanas. As leituras para preparar meu projeto? Para essas eu nem sequer fiz aquela preparação de quando se está adiando o trabalho e se quer se iludir pensando que está fazendo algo: nem os coloquei separados em cima da escrivaninha...
E sabe do que mais? Nem tô ligando muito pra isso.
Ontem fui com o Lelê fazer um tour pelos sebos do centro. Havia tantas opções... Entre os top top, fiquei namorando o Ramo Dourado, do Frazer, no Iluminações, e o Emile (original em francês de uma edição de 1923!) do Rousseau em outro sebo novo.
Edições maravilhosas e bem conservadas! Quem é rato de sebo, sabe que são verdadeiros achados. Mas sabe no que eu acabei gastando meu dinheirinho contado, sem ter que lidar com a escolha de Sofia literária? Em um pastel de queijo e uma coca de garrafinha de vidro no Voga e um vinil do Alien Sex Fiend na loja do Ete. E voltei feliz da vida!
Ganhei um livro do meu pai, que parece bem interessante, mas está num ritmo muuuuito lento. Uns outros cinco livros estão, com seus devidos marcadores, do lado da cama há semanas. As leituras para preparar meu projeto? Para essas eu nem sequer fiz aquela preparação de quando se está adiando o trabalho e se quer se iludir pensando que está fazendo algo: nem os coloquei separados em cima da escrivaninha...
E sabe do que mais? Nem tô ligando muito pra isso.
Ontem fui com o Lelê fazer um tour pelos sebos do centro. Havia tantas opções... Entre os top top, fiquei namorando o Ramo Dourado, do Frazer, no Iluminações, e o Emile (original em francês de uma edição de 1923!) do Rousseau em outro sebo novo.
Edições maravilhosas e bem conservadas! Quem é rato de sebo, sabe que são verdadeiros achados. Mas sabe no que eu acabei gastando meu dinheirinho contado, sem ter que lidar com a escolha de Sofia literária? Em um pastel de queijo e uma coca de garrafinha de vidro no Voga e um vinil do Alien Sex Fiend na loja do Ete. E voltei feliz da vida!
sábado, março 04, 2006
A few summer quick ones
Notícia fresquinha! O desenho da minha afilhada foi escolhido para ilustrar o livro da escola!! O dindo coruja está radiante...
*******
Tenho um novo cachimbo! Ah, pois é, estou investindo na arte da fumaça menos letal! Culpa do Ratto...
*******
Estou pegando uma corzinha! Agora sou uma pessoa normal, não mais um figurante de filme de zumbi!
Ah... a sede...
*******
Tenho um novo cachimbo! Ah, pois é, estou investindo na arte da fumaça menos letal! Culpa do Ratto...
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Estou pegando uma corzinha! Agora sou uma pessoa normal, não mais um figurante de filme de zumbi!
Ah... a sede...
quarta-feira, março 01, 2006
10 boas lembranças (pra ser otimista)
Ida ao Play Center com minha primeira paixão (ah os sustos com a transformação da Monga, quando podia ser o herói protetor...)
Viagem para Ouro Preto com o Rio Branco na sexta série (dionisíaca)
Primeira quase enterrada
Blind Guardian no KVA (desidratação)
Bolo de chocolate da minha madrinha
Meu quarto beijo
Virar dindo
Primeiras flores (já relatado aqui)
Toda primeira vez que peguei na mão de uma menina
Ser Dick Tracy
(Andy Warhol)
Viagem para Ouro Preto com o Rio Branco na sexta série (dionisíaca)
Primeira quase enterrada
Blind Guardian no KVA (desidratação)
Bolo de chocolate da minha madrinha
Meu quarto beijo
Virar dindo
Primeiras flores (já relatado aqui)
Toda primeira vez que peguei na mão de uma menina
Ser Dick Tracy
(Andy Warhol)
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