quinta-feira, dezembro 17, 2015

Quick ones

Rapidinhas (a volta dos pensamentos avulsos e aleatórios)


Hoje o facebook (existia facebook na época em que escrevi o último post antes dessa nova fase?) me perguntou se eu queria fazer a retrospectiva do ano. Como parece ser algo generalizado, eu quero que 2015 acabe logo. Existem algumas boas coisas que aconteceram - e, no meio de tanta angústia, elas se sobressaem muito. Não preciso de ajuda pra lembrar, thanks very much, Mark.

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Eu descobri o como ter estudado o que estudei não me preparou para uma parte da academia bastante dura. Percebi que preciso aprender a ser mais pé no chão para muita coisa. Mas percebi sobretudo que não quero nunca deixar de me angustiar com as coisas difíceis que irão acontecer. A possibilidade de dormir sem remorso quando isso acontece é assustadora. No thank you, life.

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Faz parte das coisas que aconteceram nos últimos 5 anos e que queria contar eventualmente, mas hoje me peguei lembrando de um mercadinho de rua em Tartu, a segunda maior cidade da Estônia (o que não quer dizer que seja grande, em absoluto). É uma cidade linda, maravilhosa de passear (quando não está debaixo de neve), com prédios lindos e uma história fantástica, onde aconteceu um congresso em que fui. Lugar encantador mesmo. E lá, nesse mercado, do lado de uma praia de rio onde os quase albinos estonianos lagarteavam felizes com um sol de 15 graus, comprei sacos de morangos, framboesas e outras frutas vermelhas, já que estavam na estação, por preços muito baratos! Algo como um saco, pra comer até se empanturrar, por 2 euros, algo assim.

Os cogumelos são incríveis também! Lindos e muito baratos. Já tinha percebido isso quando fui pra Finlândia, fuçando nos mercados de rua, que essas coisas naquelas bandas, são privilégio daquele pessoal. Mas as frutas vermelhas eram algo de outro mundo - e dava pra comer na hora. Doces, deliciosas, saídas de contos de fada.

Não tenho foto das frutas vermelhas - uma coisa linda só de olhar -, mas aqui uma fotinho do mercado e das várias coisas mágicas que você encontrava. Saídas de outra época, parece. De outro mundo. Um que está se redescobrindo, depois de áridas décadas soviéticas que devem ter sido uó.


Thanks, estonian people!

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