Ele teve que ficar sentado,
porque quando se levanta seus pés tocam o chão.
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Ontem assisti Frankenstein, um dos melhores filmes de todos os tempos - de verdade, não exagero não! Ele não é mais exatamente um filme de terror, mas ainda te deixa nervoso, tenso, assistindo na ponta da cadeira. O filme é ligeiro, mas ao contrário do que poderia se esperar, a ação não fica mal explicada (com exceção de alguns pequenos detalhes, que não interferem muito).
Karloff é genial, Colin Clive idem. O ator que faz Fritz (um precursor do Igor, depois imortalizado por Bela Lugosi) é incrível! Uma das melhores caras que já vi!
Todos os rostos parecem ser talhados em sombra! Aliás, as tomadas abusam dos closes e wide shots que privilegiam as sombras, o sonho, o surreal, o sugerido. E tudo muito vertical, muito sugestivo. A cena da perseguição do monstro pelos locais, armados com tochas e ódio irracional, parece saído de um pesadelo expressionista (já não usei essa expressão? Bem, ela serve direitinho aqui...)! As rochas, o moinho... James Whale caprichou! E de fato a influência dos filmes expressionistas alemães é patente! E pensar que fizeram isso há quase 80 anos...
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Aí do lado coloquei o link para o "Life is too short for boring music", fotolog sobre o Billy Childish feito por Rodrigo Sputter, frontman do The Futchers e os já consolidados The Honkers, ambas ótimas bandas soteropolitanas. Rodrigo publicou algumas fotos muito boas - umas tiradas pelo que vos fala. Aliás, acumulei tantas fotos que penso em fazer um fotolog também, ou quem sabe esse tal de flickr...
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2 comentários:
O flickr é muito melhor!
Flickr será!
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