Mais uma noite de bandinhas bacaninhas. No Dirty Water, pra variar.
Fomos, eu e Emerson, ver o que vem a ser uma banda indie de um dos últimos países comunistas neste mundo.
Uma das bandas foi bem divertida. O vocalista era bem empolgado e atacava de vez em quando com um megafone.
Mas tem uma coisa aqui que é realmente esquisita. Os ingleses não agitam nessas bandas de abertura... fica todo mundo longe, só olhando. Dá dó dos músicos até.
Do primeiro grupo vimos apenas metade do show, mas pareceu bem legal. Dois caras e uma mina muito baixinha faziam uns covers dos Headcoats. E quatro garotas de lingerie ficavam dançando e dando uns pirulitos, balinhas e assoprando bolhinhas de sabão entre a galera. Bom entretenimento, mas era difícil prestar atenção na banda em si.
Agora, os tais chineses... que legal! Todos pareciam saídos de um mangá! Muito esquisitos! Mas tocavam muito e fiquei bastante empolgado! Começou meio psychobilly, depois ficou algo meio shoegaze, depois emendavam umas batidas bem punk, misturadas com um guitar esquisito. E de vez em quando parecia REM!
Procure aí, direto de Pequim, The Joyside.
E os caras ficavam tomando um goró de uma garrafa pet, alternando com cerva, e estavam ficando muito doidões (no final o vocalista apagou! Por tempo ficaram uns chineses meio que tentando cuidar, mas depois desistiram e largaram ele lá). Depois fui cumprimentar os caras e trocar uma idéia. Aproveitei e perguntei o que eles estavam bebendo, já que tinha ficado curioso. Não entendi nada do que o guitarrista me tentou explicar, mas ele falou que eu podia experimentar. Não tenho idéia do que fosse, mas era ruim demais!! Será um psicotrópico sino-milenar produzido ilegalmente na China? Ou um refrigerante de mamona?
E depois me acabei na discotecagem que seguiu os shows. Não danço bem, passo meses sem dançar, mas de vez em quando eu preciso. E fico pulando e balançando, totalmente descoordenado e perdido no meu mundinho. Mas é realmente libertador...
Abaixo deixo uma crítica retirada do site do Dirty Water:
The band was formed in a dank basement in the north of Beijing, China. Three years later, the four “lazy, dizzy guys” got their debut album released, "Drunk is Beautiful".
Then they had their first tour around China. The singer Bianyuan called it a “rock’n’roll nightmare”. But the other band members say it was “amazing, full of passion and chaos, and fuddle and shout”. (I’m not sure what “fuddle” means…)
American film director Kevin Fritz followed the tour with the band and later made a wonderful documentary entitled "Wasted Orient". After years of “innumerable spreeing and vomitting, the paranoias start to climb out of their beer barrels” says the band. “We dig pure rock'n'roll, give great big kisses to devil, and run wild on the burning side.”
So far The Joyside have had five album released and have become the biggest name in independent rock music in China.
The band claim that they are “bitches of rock'n'roll, who are addicted to Dead Boys, New York Dolls, Sex Pistols and the Stooges.
They are surviving young dudes from the old century. They are your modern human beings' nightmare makers.”
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Um comentário:
Deve ter sido ótimo! Nada como descobrir que os outros tb são humanos.
Postar um comentário