Desde a criação, no século XVII, da Companhia das Índias Orientais, os ingleses se transformaram em uma das principais nações controladoras do comércio do que então era o mundo colonizável (ainda que a unificação das sociedades majestáticas só tenha se dado 100 anos depois). De fato foi a Cia que avalancou os alicerces do império britânico, atuando em volta do parlamento e do governo, transformando-se em uma potência militar, além de comercial, que ditou em muito os rumos do colonialismo posterior. Era realmente o centro do mundo.
Lembro das histórias que ouvimos de nossos professores de história, sobre as rotas de navegação para o tráfico de produtos, numa tentativa de suplantar o já decadente pólo ibérico, que levaram a um intercâmbio de produtos nunca existentes antes nas ilhas pictas, bem como a toda uma economia de alianças e concorrências pecuniárias, atreladas, indelevelmente, à política internacional.
Os migrantes vieram muitos séculos depois, mas as mais diversas especiarias, temperos e produtos, já flutuavam pelos canais londrinhos na época de Cromwell.
Tudo isso pra falar que adoro poder ir no supermercado e encontrar comida tailandesa. Vietnamita. Indiana. Encontrar temperos e pimentas lindas.
E comprar café do Quênia, do Panamá, de El Salvador, da Colômbia (minha última aquisição, delicioso), da Jamaica, da Etiópia, da Somália, da Nicarágua, da Guatemala, do Peru, de Java, da República Dominicana, da Costa Rica e, eventualmente, até um brasileiro! É só esquecer por um momento a exploração neo-colonial e sentir o cheirinho de um café bom...
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Um comentário:
Já cruzou o Jamie Oliver por aí?
Obs: Minhas lombrigas te odeiam!!!
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