Alguns pensamentos avulsos. Sem a paciência para transformá-los, cada um, em um texto próprio...
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Os motoristas de ônibus daqui são frustados. Para não dizer sádicos. Principalmente os do turno noturno. Fazem questão de dar esperança aos que estão acenando aflitos e correndo para o ponto, apenas para arrancar quando o infeliz está a 10 metros da porta.
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Lembrei nesses dias de umas fotografias que vi no apartamento de minha orientadora, da época que era estudante na Europa. Agora sei com quem ela parece. Anouk Aimee! Linda, linda.
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Faster Pussycat... Kill! Kill! foi o filme que inaugurou todo um gênero de mulheres poderosas e, paradoxalmente em sua caricaturização, mais humanas; e deu o tom para todo um tipo Russ Meyer de volúpia.
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Estranho que os filmes de vigilantes, de justiceiros ou de policiais que se cansam da inépcia do sistema e fazem as vezes de juízes e executores tenha saído de moda. Justamente quando os tempos são mais propícios. De qualquer maneira, tipos mais esquisitos como Robert Forster, Charles Bronson e Fred Williamson não têm muito mais espaço, ainda que tenham sido devidamente resgatados por um público cult. Mas os filmes como os da série Dirty Harry ou Desejo de Matar caíram em um torpor reservado aos filmes considerados ruins, enterrados em sua época, ainda que sejam interessantíssimos em termos sociológicos, todos surgidos durante os anos do "fim da inocência" que foram os drogados anos 60, já no horror das selvas vietnamitas, no auge da guerra fria e com o aparecimento da aids. De 70 a 80, toda uma gama de filmes, de Steven Segal a Bruce Willis, beberam da fonte, alimentada por uma descrença profunda com o governo republicano - ainda na geração Reagan.
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