É fato universalmente aceito por todos os seres cientes e dotados de um mínimo senso estético, daqui (seja onde for aqui) até Timbuktu, que as sequências nunca são melhores que os originais. Não têm nem mesmo qualidade semelhante. Exceções, dignas de nota, vão para O Império Contra-Ataca, para As Invasões Bárbaras e possivelmente para Shrek 2.
Mas via de regra, continuações raramente trazem algo de inovador, limitando-se a emular a estrutura de algo que funcionou uma primeira vez. Inevitavelmente vem aquele gosto acre de paródia, de farsa, de que seja lá o que de bom havia pra começo de conversa na história agora acabou em detrimento da lógica caça-níquel cada vez mais em voga e que se ferrem os espectadores porque no fundo são todos uns deslumbrados que têm a mesma mentalidade de viciados em heroína sempre atrás daquela euforia primeva cada vez mais distante e longínqua mas sempre santificada como o graal dos peregrinos.
Mas, enfim, conto que voltei para Praga! E não quero dizer que foi melhor que da outra vez, porque a aventura com Dani e Malu pela terra das consoantes foi demais! Essa vez foi apenas... diferente. Fiz coisas que não fiz da outra vez, então não sei se é justo comparar.
A Praga que vi esse final de semana nem é a mesma Praga de três meses atrás, ensolarada e opressivamente quente. Cheguei num frio, com neblina e chuva, que proporcionaram um cenário todo distinto.
E ao invés do hostel que tremia toda vez que o metrô passava zunindo do lado e que me dava medo de pegar piolho ao dormir na cama, dessa vez tive tratamento vip! Não entrarei em detalhes, mas conto que comi pela primeira vez num restaurante listado no guia Michelin!
Subi os tais 287 degraus da catedral de St. Vitus (e quase sucumbi como resultado), como prometi à minha amiga Ju, fui ver os vitrais e os afrescos do Mucha, fiz uma oração (encomenda de minha avó) na igreja do Menino Jesus de Praga, fiz degustação de cervejas tchecas (maravilhosas e baratíssimas) e camelei muito!
Mas agora, olha que estranho: estava esperando no lobby do hotel a hora do jantar quando chega um dos médicos do grupo e me pergunta "como vai a velhinha, sua vizinha? E aquela história, como ficou?". Demorou até cair a ficha e entender sobre o que ele estava falando...
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Um comentário:
Hei Chris! Aqui é o Edson Bueno. Valeu pela autorização. Estou postando hj. Obrigadíssimo e a partir de agora vou colocar seu blog nos meus favoritos. Té.
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