Ontem uma querida e linda amiga veio visitar. Ficamos papeando, fumando e bebendo, e adorei! Depois de umas cervejinhas me aventurei - bem pouco, é verdade - numa pinga salineira. Pronto, foi o suficiente pra não conseguir fazer mais nada!
O convite era ir depois pra uma boate, fazer uma balada sem muitos planejamentos. Uma parte de mim queria muito ir - teria ido uns anos atrás, mesmo com a ebriedade comprometida - mas sabia que não seria uma boa idéia. Sinal amarelo: a consciência começa a vencer... e já não posso mais misturar.
O que me deixa relativamente tranquilo e não convencido de que virei um velho de 100 anos é que queria ir... pelo menos.
Outro dia tive daquelas aventuras estúpidas que se dá risada depois que passa a dor de cabeça. Depois de já suficientemente bêbado, resolvi, com um amigo igualmente empolgado, acabar com uma garrafa de aguardente - com tanto álcool que serviria de desinfetante. Não satisfeitos, começamos a segunda, seguida de vinho e mais cerveja. Lembro de flashs, discutindo política PSDB x PT, falando em línguas diferentes e, de repente, estou em casa, abraçado com minha amiga carina (meu vaso bege). Meu anjo da guarda sempre foi meio bebum, é certo, mas ultimamente começo a achar que não posso mais fazer essas coisas...
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PS - Por quê toda propaganda de pasta de dente é ruim? E por quê toda propaganda de pasta de dente é estruturalmente idêntica à propaganda de sabão em pó? Mulheres irreais, takes rápidos e mal-feitos, cenas familiares artificiais, figurantes inexpressivos, música deprimente, e um branco tão opressor que me lembra Poltergeist.
PS2 - Começo a ficar realmente com medo de avião... segundo meu pai, o problema não é o tráfego intenso, mas a comunicação babélica: "repeat it again, please?" é o jargão padrão.
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