Há alguns anos, com o relativo fácil acesso de softwares que ajudam a compor, editar e bordar, começou uma onda de self-made men (women) fazendo seus sons no conforto do lar. Muitas vezes, quando o resultado era decente, não era preciso nem uma gravadora. Estão aí os programas de compartilhamento de música para isso. Programas, aliás, que muitos artistas resolveram parar de combater e usar em seu favor (Metallica not included).
Em conversa com o Chaplin e o Gui, no primeiro e único programa de nosso podcast, surgiu o assunto da mediocridade dos novos especialistas e a democratização da informação e da tecnologia. Todo mundo agora é fotógrafo, é programador, músico, dj. Mas eu ainda acho que a facilidade para a criação é bem-vinda. Depois é só separar o que é bom do que não é e tudo fica certo.
E tem muita gente boa, que nem precisa de banda, fazendo som.
O último que descobri responde pelo nome de Rhoderic Land (não é seu verdadeiro nome). Não achei muitas informações do tio, mas pelo jeito se trata de um financista inglês exilado em Paris há quase 20 anos, que resolveu fazer um som no conforto do lar e divulgar. Ele toca todos os instrumentos, grava todas as vozes, e depois edita tudo em seu computador pessoal. O resultado é excelente! Procure pelo vídeo King Kong Tonight no You Tube e cheque por conta própria.
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