Faz um tempo que eu parei de comentar sobre música aqui (a bem da verdade que eu parei de comentar qualquer coisa). Mas essa banda merece registro.
Quinta feira eu estava exausto. Tinha ficado até de madrugada preparando minha aula (que foi mais ou menos impedida de acontecer após fatos no ifch) e passado o dia fazendo mil coisas. O frio estava intenso. Além disso, concorria, no imaginário baladístico das congregações universitárias (o grosso do público em questão), uma festa à fantasia no ifch (em que as pessoas devem ter ido de urso polar ou foca) e outra de um pessoal da antropologia bastante empolgado (começo do mestrado, claro).
De qualquer forma, havia um público bastante razoável. A discotecagem foi muito boa - se não foi a mais empolgante, foi uma das com melhor qualidade). A conversa estava ótima (com direito a ida ao posto para falar de filme pornô às 5 da manhã) e a cerveja idem. Mas o ponto alto, apesar do nome infeliz, foi ter visto a apresentação do Macaco Bong!
Depois de uma performace de hipnotizar e tirar o fôlego (e muitas cordas arrebentadas - o que, afinal, terminou com o show), cheguei à conclusão que foi a melhor banda que eu vi no Bar do Zé.
E ficava tentando definir o som dos caras, mas não consegui. Um tanto progressivo, mas com garagem, batida hardcore, com um pouco de jazz, guitarreira estilo noroeste americano, em que tudo se misturava - ou melhor, sucedia, em quebras de ritmo absolutamente brilhantes e perfeitas.
E o melhor, foi um virtuosismo que não encheu o saco ou foi pedante! Extremamente empolgante e dançante!
Sugiro que, na próxima vez que esse pessoal vier de Cuiabá para terras campineiras (ou paulistanas), você tente ir!
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