Esse começo de ano trouxe algumas novidades. Nem sempre boas, mas também não necessariamente ruins.
Se fiquei dolorosamente consciente dos problemas, aparentemente esmagadores, de algumas pessoas queridas (ou será que de fato as coisas pioraram, e não apenas a minha percepção delas?), por outro reencontrei algumas amizades que estavam um pouco dormentes e que me fizeram um bem danado. Bem, houve também reencontros deliciosos sem grandes dramas para contrabalancear, porque nem tudo é desgraça.
Mas essas novidades vieram no momento em que estou menos convicto do meu futuro em terras tupi. Não que tenha grandes planos de evasão, mas sinto que tenho mais alternativas viáveis pela frente. De alguma maneira, já cogito fazer algo diferente do que sempre fiz e sempre achei que faria.
Mas talvez a grande mudança foi essa tal experiência docente - algo que pensei que nunca faria, mas que me gratifica de uma maneira estranha, ambígua: é algo extremamente sofrido, mas que também tem momentos preciosos, quando há uma interlocução real e ambas as partes (eu e elas) acrescentam algo em suas vidas. Ou pelo menos é isso que acredito - o que está de bom tamanho, devo dizer.
Mas ainda não sei se é isso que farei. Até acho que não, mas ao menos sei agora que poderia fazer o que 90 por cento das pessoas que trilham a vida acadêmica supostamente devem realizar.
Esquisitamente, ando extremamente melancólico. O que não é ruim a priori. Esquisitamente porque é exatamente quando tenho tantas coisas para fazer que aquele propósito forte, que vem dos planos mais distantes e irreais, quase sumiu.
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