Como disse a Dani, finalmente algo para se elogiar do prefeito (além da rodoviária nova, que, se não é nenhuma maravilha, pelo menos tem o mérito de ter aposentado aquela coisa medonha anterior).
Os malditos bailes de carnaval, que nestes últimos anos eram responsáveis por dores de cabeça atrozes (ouvir a mesma música, n vezes ao dia, por 3 dias, num volume que faz parecer que a fanfarra acontece na parede ao lado, não é tarefa fácil), agora acabaram. Ou melhor, foram transferidos para um pouco mais longe - e agora com hora (decente) para acabar.
Tenho cada vez mais ódio de carnaval, a medida que vou envelhecendo (e olhe que eu até gostava de ir no clube soltar serpentina quando criança). E não há treinamento antropológico ou curiosidade etnográfica que me faça ter a mínima condescendência com - não o significado - o que de fato acontece durante esses dias fatídicos.
Meu professor de natação, natural de Olinda, me disse semana passada que eu tenho que ir um dia no carnaval de lá. "É preciso ir ao menos uma vez na vida; imperdível", foram suas palavras. "Dois milhões de foliões", me confessou, presumindo que eu seja um dos que acredita que quanto mais melhor, ou que a voz do povo..., ou que esse tanto de gente não pode estar errada. Ou se garantindo na fama que passou a existir sobre o carnaval de lá - algo como a Oktoberfest ou a festa de São Firmino em Pamplona: um must see.
"Mas nem fodendo", foi a resposta óbvia.
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