segunda-feira, janeiro 19, 2009

Últimos sobre vampiros, prometo

Juro que não estou procurando coisas de vampiros de propósito. Mas outro dia peguei o primeiro episódio do True Blood passando na tv, e acabei gostando. Agora estou assistindo toda a primeira temporada.
A premissa é interessante. Os vampiros saíram do armário e agora convivem - com os inevitáveis problemas que não são difíceis de imaginar - com os humanos, lutando por direitos iguais e procurando - perdão pela infâmia - seu lugar ao sol.
A história em questão, baseada em uma série de livros que fizeram algum sucesso, se passa em uma típica cidadezinha hillbilly da Louisiana, contada pela experiência de alguns cidadãos, em especial a garçonete telepata Sookie - interpretada, por coincidência, ou não, pela atriz que faz a Vampira do X-Men.
Todos os personagens são, convincentemente, red necks irritantes. Inclusive os vampiros centenários. Mas é interessante que mesmo sendo todos tão estúpidos, ainda sim é legal assistir.
É daquela nova safra de sitcoms que mostram peitos e palavrões, e que recheiam a grade de horários da tv americana depois das 23 horas. Isso garante um público decente - o que me faz crer que deve ficar pelo menos algumas temporadas no ar.

Ah sim, a trilha sonora é muito boa também.

sábado, janeiro 17, 2009

Disk Jockey

Tenho uma nova diversão faz um tempinho... aproveito e divulgo a próxima:


Cartaz do Julio.

Emotional vampires

Hoje acabei assistindo, meio sem querer, querendo, (as outras opções eram bem fraquinhas), o Twilight, adaptação em filme da febre dos vampiros adolescentes.
E gostei bastante.
Tudo bem que fiquei com a sensação de assistir uma mistura de BH 92010 com The O.C. para o público emo. Mas o filme é bem feito e diverte. E convenhamos, o que mais há de se querer numa ida ao cinema?
Já percebi que o segredo para o sucesso é fazer uma história para crianças/adolescentes com uma história um pouco mais madura. Os jovens adoram e os adultos acompanham, não ficando com a sensação de um abismo cultural entre as gerações mais novas.
Quando estava em Chicago eu ouvi falar da mania com a série de livros. E fiquei com curiosidade de saber mais a respeito. A história, tal como os Harry Potter, se apoia na idéia da existência do fantástico, escondido do mundo real, mas muito próximo. É aquela sensação de que "quem sabe não existem magia ou vampiros por aí e apenas não sabemos". Só que, diferente da saga do bruxo-mirim, Twilight abusa do romance (aliás, a falta de umas intriguinhas amorosas chega a irritar nos livros da Rowling; ou melhor, quando você começa a empolgar com o assunto ela abandona e esquece tudo, ficando só nas pataquadas do Harry Potter que, aliás, é o menino mais imbecil que já existiu - descobre que existe magia, que é trilhonário nesse outro mundo, e fica matando aula mesmo assim). Enfim, esse romance deixa as coisas um pouco piegas de vez em quando, mas dá um toque interessante no conjunto da obra.
Parece mesmo que a temática "vampiro" está voltando (semana que vem estréia mais um daquela série Underworld). Com algumas boas idéias, para variar...
E é interessante ver a menininha do Quarto do Pânico crescendo.

quarta-feira, janeiro 14, 2009

Rumo ao horizonte

Agora que algumas das minhas maiores amizades voltaram do velho continente para ficar de vez na terrinha, depois de anos longe, começo eu a cogitar ir para fora...
Adoro viajar, mas sempre gostei mais de voltar. Nunca quis morar em algum lugar que não fosse o Brasil e não me imaginava em outro lugar. Trabalhar em outro país, fazer compras em um mercado gringo, fazer círculos de amizade além-mar. Mas ultimamente tenho pensado com cada vez mais carinho na idéia de ir para fora. Digamos que agora é uma possibilidade.
E gostaria de acreditar que nenhum ufanismo, ou então desilusão nacionalista, orientam esses meus arroubos, tanto de um lado como de outro. Só que cada vez mais parece que isso acaba mesmo pesando. Ainda mais em termos comparativos.

quarta-feira, janeiro 07, 2009

Uma resolução cumprida

Nesse começo de ano, tempo em que todos fazem promessas e resoluções, decidi fazer algo a respeito sobre o meu sedentarismo galopante. Ultimamente os problemas não se restringiam aos esforços despendidos ocasionalmente - quando percebo como estou fora de forma: Estava ficando com dores nas juntas e constantemente cansado, sem fazer nada muito elaborado que justificasse isso.
Então fiz matrícula na academia que nos últimos anos vi construírem da janela de casa. Fica a 50 metros daqui, então espero não ter a desculpa da preguiça para não ir.
Me inscrevi na natação, que quando moleque fazia e gostava (não me engano mais, musculação acho um porre e é melhor ficar longe dos pesos mesmo). A piscina na academia é muito bonita e a professora parece muito atenciosa. Fora uns movimentos descoordenados, por todos os anos sem nadar, até que não esqueci como pelo menos não me afogar.
Agora, o fôlego... vixe, que desastre... Terminei minha primeira aula completamente ofegante e quase desabei quando saí da piscina! E hoje acordei com pernas, braços e pescoço doloridos...
Mas já paguei pelo semestre inteiro, para me forçar a continuar e passar da fase chata de conseguir o condicionamento novamente.
Agora, os hábitos nocivos vão ter que ser esquecidos, porque realmente não dá pra levar uma vida trash e depois sair nadando que nem um maluco.

domingo, janeiro 04, 2009

Mais um sobre vampiros

Estou um tanto quanto relapso com o blog ultimamente. Vou ver se consigo dar uma energizada nele...

O último post era sobre um filme. Esquento as baterias com outro: 30 days of night.
Desde quando estava do outro lado da poça que queria dar uma conferida, mas acabei esquecendo (também foi um ano que não vi muita coisa na telinha ou na telona).
Hoje passei na locadora (coisa que não fazia há muito tempo) e acabei alugando. O filme é bom, baseado em uma graphic novel de algum tempo atrás. Mas ele se sustenta como filme e não como adaptação de quadrinhos, ainda que a referência visual seja clara - e isso é um grande mérito, na minha opinião.
Por falar em visual, a fotografia é o carro-chefe. Vale a pena assistir só para ver as tomadas e a composição das cenas. Um dos filmes mais bonitos que já vi nos últimos tempos, com certeza!
Uma das coisas que mais gostei também foi a maneira como retrataram os vampiros - esses personagens já tão usados e abusados nas artes. Aqui eles são bem assustadores, mais plausíveis e também mais animalescos. Foi uma refrescada bem-vinda no gênero. O vampiro chefe é o ótimo Danny Huston, da laureada linhagem, que ficou perfeito no papel.
Foi uma ótima maneira de passar essa preguiçosa tarde de domingo, com um balde de pipoca ao lado (nota: antes assisti a continuação de Lost Boys, me atendo à temática vampiresca. Dica apenas para os fãs do primeiro filme, porque é realmente uma porcaria).