Nos primórdios desse blog eu me aventurei com umas pseudo resenhas de discos bacanas ou de filmes que achava que valiam a pena.
Não sei porque parei com a atividade. Eu costumava colocar uma dose de algum goró no copo, punha um som bacana e escrevia por aqui. Ultimamente não tenho bebido nem café e não tenho tido paciência para dar dicas.
Mas abro uma exceção e falo do "The Greatest Silence", que assisti dia desses num desses canais de tv a cabo. Não lembro qual agora, mas não deve ser difícil descobrir na programação.
O filme é um documentário sobre a prática tornada corriqueira na fronteira do Congo com Ruanda, no desenrolar do genocídio de 94 e no final da ditadura mobutista: o estupro em massa.
Não é um assunto agradável, como não são os depoimentos dos entrevistados (das mulheres, mas também dos perpetradores), mas ainda sim é uma denúncia que deve ser levada mais a sério. Mais do que nunca a máxima de que "é mais simples fingir que nada acontece do outro lado do Atlântico" é perigosamente verdadeira.
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